Debate fundamental durante o PGS 2025: Aplicação: Processo para garantir o cumprimento (leis, normas, regras)
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(Lima, Exclusivo SoloAzar).- Durante a edição 2025 da Peru Gaming Show, foi realizada a conferência "Enforcement: Processo para garantir o cumprimento (leis, normas, regras)', com um painel internacional de profissionais que debateram sobre os desafios atuais para combater o jogo ilegal e garantir a aplicação das leis no setor, tanto no Peru quanto na região da América Latina.

Durante um dos dias do Peru Gaming Show 2025, foi realizado um painel de discussão, moderado pelo advogado Tomas García Botta, da MF Estudio & Abogados, intitulado: "Enforcement: Processo para garantir a conformidade (leis, normas, regras)".
Quatro painelistas especialistas falaram sobre o assunto:
- Yuri Guerra, Diretor Geral de Jogos de Cassino e Caça-níqueis, Mincetur, Peru
- Fernando Calderón, Presidente da SONAJA
- Carlos Fonseca, CEO da Gaming Law, Peru
- Juan Camilo Carrasco, advogado da Asensi & Abogados

A pergunta inicial do moderador foi: Qual é a avaliação preliminar das medidas tomadas contra o jogo ilegal e o que pode ser melhorado?
O primeiro a responder foi Yuri Guerra, que destacou o trabalho conjunto com o setor privado: “Trabalhamos para compartilhar a responsabilidade do processo de controle para manter a questão da legalidade, que é uma aliança estratégica com o setor privado”. Ele acrescentou: "Conseguimos remover mais de 50 sites ilegais do país, e mais de 40% do conteúdo informal foi bloqueado". Ele também enfatizou a importância de educar as operadoras sobre a conformidade.
Em seguida, Tomás García Botta transferiu a discussão para Carlos Fonseca e Fernando Calderón, com esta dupla pergunta: Qual é a opinião do setor privado sobre as medidas do regulador? O que pode ser melhorado?
Fonseca concordou com a necessidade de combater o jogo ilegal em todas as frentes: “Todos nós concordamos absolutamente que temos que lutar, cada um em suas trincheiras, contra o jogo ilegal, contra o mercado negro”. Ao mesmo tempo, ele destacou a importância de envolver vários atores - legisladores, reguladores, sindicatos e fornecedores - em um plano comum, e avaliou positivamente a atitude do Congresso peruano na revisão do Imposto Seletivo sobre o Consumo: “Sim, agora há vários congressistas que veem isso de uma forma mais responsável e mais técnica”. Ele também enfatizou que “os fornecedores são aliados estratégicos” nessa tarefa, assim como as plataformas digitais que disseminam conteúdo.
Em linha com essa visão, Fernando Calderón apresentou a perspectiva do setor, concentrando-se na reputação do setor. Ele destacou as exigências regulatórias enfrentadas pelas operadoras formais: "Somos constantemente regulamentados em excesso e temos que nos manter atualizados".
Ele também apontou a necessidade de executar corretamente os protocolos internos para fortalecer a imagem do setor: "O trabalho que fazemos internamente demonstrará a qualidade e o padrão de nossa atividade".
Ambos os membros do painel concordaram que a regulamentação deve ser acompanhada de uma conformidade rigorosa por parte do setor formal e de uma ação legal eficaz contra os operadores ilegais.
Como a regulamentação deficiente pode empurrar o operador para o mercado ilegal?
Juan Camilo Carrasco refletiu sobre o impacto de estruturas regulatórias excessivas na canalização de jogos de azar formais:
"Por que empurrar o operador para o mercado negro, por que tirá-lo de lá quando ele já fez alguns investimentos e colocou suas cartas na mesa?
Ele argumentou que o objetivo de uma boa regulamentação deve ser encontrar um equilíbrio: proteger o consumidor, atrair investimentos e manter a oferta atualizada e viável, sem impedir a inovação.
Como exemplo negativo, ele citou o caso do pôquer na Colômbia, onde a liquidez internacional necessária para desenvolver essa vertical foi bloqueada: “O que eles fizeram foi bloquear o desenvolvimento, por exemplo, de uma oferta como o pôquer, e hoje o pôquer nem aparece no cilindro”. Carrasco reforçou a necessidade de oferecer condições claras, estáveis e atraentes para que mais operadoras entrem e permaneçam no mercado regulamentado.
Por que os jogadores peruanos optam por operar em plataformas regulamentadas?
Yuri Guerra explicou que há três motivos principais:
1. uma oferta competitiva graças ao sistema modular,
2. a garantia de proteção ao usuário,
3. confiança em um órgão regulador que é responsivo.
"O jogador peruano sabe que existe um regulador e que esse regulador cumprirá as regras", disse ele. Além disso, ele destacou que a exclusão de grandes provedores do mercado informal reduziu sua atratividade.
Por fim, ele mencionou o compromisso da Mincetur com a qualidade e a transparência por meio de certificações como a ISO 37001 (antissuborno) e o processo para obter a ISO 9001 (gestão de qualidade), garantindo a continuidade regulatória além das mudanças políticas.
Do ponto de vista do setor jurídico, Carlos Fonseca reforçou o argumento de Yuri Guerra de que a principal motivação para jogar em sites regulamentados é a segurança do usuário. De qualquer forma, é muito mais seguro para o usuário", disse ele, referindo-se ao apoio oferecido por uma autoridade reguladora em caso de não pagamento ou falta de condições claras.
Ele disse que, como resultado de um monitoramento mais agressivo, um grande número de sites ilegais foi detectado com falhas óbvias: sem termos e condições, sem detalhes de contato e sem autoridade reguladora visível. Além disso, ele alertou sobre outro fenômeno: a falsificação de logotipos de provedores reconhecidos, o que gera confusão entre os jogadores e exige maior vigilância técnica e jurídica por parte das autoridades.
Quase no final do painel, a última pergunta do moderador Tomas García Botta foi: Fernando, a partir de sua função em uma associação de operadoras, como você complementa o trabalho do Estado na luta contra o jogo ilegal e no esforço para aumentar a canalização para a oferta regulamentada?
Fernando Calderón, enfatizou a importância de criar confiança nos jogadores por meio de ambientes seguros, tanto físicos quanto digitais. Ele destacou que a proteção de dados, a garantia de pagamentos e a conformidade regulatória são fundamentais para fortalecer o setor formal: "O importante é que o jogador se sinta protegido, ele ficará mais tranquilo sabendo que sua carteira está protegida e que seus ganhos serão pagos.
Ele também destacou a necessidade de evitar o excesso de regulamentação e incentivar o diálogo constante entre o órgão regulador e os provedores para melhorar os padrões do setor.
Conclusões finais dos participantes do painel
Juan Camilo Carrasco, advogado da Asensi Abogados, enfatizou que a aplicação da lei não é suficiente sem a educação do consumidor: “Mais do que a ação judicial, o que precisamos é educar as novas gerações para que elas saibam onde é seguro jogar”.
Carlos Fonseca, CEO da Gaming Law, destacou a natureza internacional do setor e o diálogo constante: Essa é uma atividade internacional, e é por isso que deve haver um diálogo fluido entre operadores, provedores e autoridades".
Fernando Calderón, Presidente da SONAJA, enfatizou a importância de trazer confiança aos jogadores e ao setor: “Devemos continuar a gerar confiança, não apenas nos jogadores, mas também nas autoridades”.
Yuri Guerra, diretor geral de jogos de cassino e caça-níqueis da Mincetur, reafirmou o compromisso do Estado com o setor: "Essa é uma atividade formal que paga seus impostos, gera empregos e merece ser reconhecida como tal. As portas da Diretoria estão abertas".
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Categoría:Eventos
Tags: PGS, Peru Gaming Show,
País: Perú
Región: EMEA
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